Luiza Sahd 17/10/2017 Nada como revirar caixas de fotos antigas para descobrir como somos mau caráteres. Durante minha última mudança de casa, achei um retrato de escola em que um excelente professor nosso abraçava a turma orgulhosamente na festa de fim de ano. O que tinha de mais simbólico: desenhamos uma peruca ridícula na careca dele com caneta Bic… e lá se foi um bonito registro desta bonita etapa da vida. Ri e chorei, tudo junto. Fechei a caixa chorrindo. As efemérides online são sempre mais bonitinhas do que na vida real. A gente ama um textão emocionado sobre a importância do Natal, do Dia das Mães, uma comoção coletiva, enfim. (Bom, eu adoro. Não sei você.) No último domingo, o Dia do Professor foi temática para mensagens contundentes sobre a profissão mais importante do mundo, essa aí que não deveria, mas acaba sendo um sacerdócio: a de mestre. Como aluna capeta que fui, achei bem feito eu ter virado professora aos vinte e poucos anos. Não estava muito nos meu...
Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias. (Pablo Neruda)